quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Dica de leitura

Trago uma dica de leitura bem especial!

O LIVRO DOS GRANDES DIREITOS DAS CRIANÇAS

Se trata de um livro muito fofo, do Hiro Kawahara e Marcelo Lourenço.

O Hiro é conhecido por ilustrar as toalhinhas de bandeja do McDonald's.

É um livro com uma leitura bem tranquila. As crianças adoram!

Mas, também traz muitas reflexões, que podem ser exploradas em reuniões com os pais.

Fica a dica! E um pouquinho do livro:





quarta-feira, 23 de maio de 2012

Multiplicação

      
        Hoje trago um exemplo de atividade gráfica para quem está iniciando o trabalho com a multiplicação.

        Esta atividade possibilita ao aluno perceber a ideia de multiplicação como uma adição de quantidades iguais.
        
        Espero que gostem!!!





segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aprender é quase tão lindo quanto brincar

Em 2006 tive a oportunidade de participar de um dos cursos à distância oferecidos pelo EPsiBA ( Espaço Psicopedagógico de Buenos Aires), coordenado pela  Prof. Alicia Fernández e pelo Prof. Jorge Gonçalves da Cruz.  


Venho hoje compartilhar um texto da Prof.ª Alicia Fernández para refletirmos sobre o que é aprendizagem e como podemos proporcionar uma aprendizagem prazerosa na sala de aula.

APRENDER É QUASE TÃO LINDO QUANTO BRINCAR

- Vou aprender a nadar - diz Silvina com a alegria de seus seis anos recém-feitos.
- Vai nadar? - intervém a irmã, três anos mais jovem.
-Não, vou aprender a nadar.
- Eu também vou brincar na piscina.
- Não e o mesmo. Eu vou aprender a nadar, diz Silvina.
- O que é aprender?
- Aprender é ... como quando papai me ensinou a andar de bicicleta. Eu queria muito andar de bicicleta. Então ... papai me deu uma "bici" menor do que a dele. Me ajudou a subir. A "bici" sozinha cai, tem que segurar andando...
- Eu fico com medo de andar sem rodinhas.
- Dá um pouco de medo, mas papai segura a "bici". Ele não subiu na sua bicicleta grande e disse "assim se anda de bici"...não. Ele ficou correndo ao meu lado sempre segurando a bici... muitos dias e, de repente, sem que eu me desse conta disso, soltou a "bici" e seguiu correndo ao meu lado. Então, eu disse: Ah! Aprendi!

Uma mulher que escuta a conversa de longe não pode deixar de ver a alegria com que foi pronunciado "aprender", que se transfere para o corpo da mais nova e surge no brilho de seus olhos.

- Ah! Aprender é quase tão lindo quanto brincar - falou.
- Sabe, papai não fez como na escola. Ele não disse "hoje é o dia de aprender a andar de bicicleta". Primeira lição: andar direito. Segunda lição: andar rápido. Terceira lição: dobrar. Não tinha um boletim onde anotar: muito bem, excelente, regular... porque, se tivesse sido assim, não sei, algo nos meus pulmões, no meu estômago, no meu coração não me deixaria aprender.



quinta-feira, 19 de abril de 2012

Paulo Freire patrono da educação brasileira


   Na última segunda-feira, dia 16 de abril de 2012, foi publicada a lei que declarou o educador Paulo Freire patrono da educação brasileira, uma bela homenagem ao mestre que muito encanta a nós educadores e enche de orgulho os brasileiros

   Nascido em Recife-PE é o maior pensador brasileiro da educação, com reconhecimento internacional a partir da publicação da obra Pedagogia do Oprimido, em 1968. Neste trabalho ele defende o processo educativo como ato político, pois, segundo Freire, não há educação neutra. O educador combatia o que chamava de “educação bancária”, na qual o professor simplesmente despejava informações aos alunos, gerando alienação.

  O seu jeito de ensinar transformou-se em método, o Método Paulo Freire, como ficou conhecido, sendo caracterizado por 3 passos importantes:

     1º Passo – Investigação Temática – O educador deve descobrir o que o educando já sabe e, a partir daí, motivar seu educando a ampliar seu conhecimento.
    2º Passo – Tematização – Através de conversas e diálogos, descobrir o significado das palavras ou temas geradores, levantados no 1º passo.
   3º Passo – Problematização – É a busca do sentido do conhecimento para a vida do educando. Como Paulo Freire mesmo disse: “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”.

   Seria injusto reduzir o Método Paulo Freire a pura técnica, pois, mais que um método que alfabetiza, o trabalho do educador visava alfabetizar e politizar o povo brasileiro. O mestre deixou bem claro esse objetivo afirmando: “não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”

   Esse irreverente educador pernambucano nos deu aula, antes de tudo, de humanização e justiça. Preocupado com políticas públicas de ensino, Paulo Freire foi Secretário de Educação do Município de São Paulo, oportunidade em que defendeu a implantação da escola-cidadã, na qual se ensina "para" e "pela" cidadania, formando cidadãos alfabetizados conscientemente, socializados, livres e felizes. E, sobretudo, defendeu a valorização do professor.

   Por essas razões e outras não citadas aqui é que Paulo Freire se tornou mais que um educador admirado, revelando-se um verdadeiro revolucionário da educação em nosso país, portanto, nada mais justo que ser aclamado como patrono da educação brasileira.



domingo, 1 de abril de 2012

Atividade de interpretação de texto

Trago hoje um exemplo de atividade de leitura e interpretação de texto, com o gênero fábula.

Espero que gostem!




quarta-feira, 28 de março de 2012

Como incentivar a criança a ter o hábito da leitura?


      Estava lendo a Nova Escola de abril/2012 que acabou de sair do forno e alguns pontos da entrevista da doutora Telma Weisz (educadora e pesquisadora) chamaram a minha atenção.

     Um deles é que o incentivo ao hábito da leitura “deve ser responsabilidade de todos os educadores”, e não apenas dos professores dos anos iniciais. Como disse Telma Weisz na mesma entrevista “sempre haverá novos gêneros e desafios de leitura à medida que se avança na escolaridade” e, hoje, as dificuldades estão nos diversos atrativos da televisão, da internet, dos vídeo games...

    Mas não quero aqui fazer uma abordagem global, nem me reportar a termos distantes do cotidiano da sala de aula. Quero facilitar e trazer praticidade para meus colegas de profissão que visitam esse espaço.

   Aproveito para reforçar que o incentivo ao hábito da leitura não é apenas tarefa da Língua Portuguesa, mas de todos os componentes curriculares, pois junto com a leitura vem a interpretação e a escrita, utilizadas nas demais disciplinas.

   O ato de interpretar, pensar, analisar e conversar sobre o que foi lido deve ser visto de forma primordial para o trabalho de formação do aluno leitor e escritor, já que é muito difícil um apreciador da leitura não escrever bem.

    Trago aqui duas dicas para os professores dos anos iniciais:

           • Manter a constância e regularidade em um mesmo gênero por certo tempo facilita a construção da referência desse gênero (seja ele receita, poema, carta ...);

       • Propor situações de escrita em dupla, e não apenas individual, já que isso estimula o debate, enriquece o vocabulário e amplia o conhecimento.

   Sem fugir da nossa responsabilidade como educadores, penso que seja essencial a participação da família nesse processo, pois são nos primeiros anos da infância que se formam os verdadeiros leitores e escritores.

   Como sei que o blog recebe visitas também de pessoas que não são da área da Educação, mas são pais, tios/tias, avôs/avós, deixo algumas dicas:

          • Dê livros de presentes, dando preferência para temas que interessam a sua criança;

          • Faça da leitura um momento de prazer - vale até servir refrigerante, chocolate e pipoca;

          • Brinque de “forca” e “stop”, pois além de ser uma delícia, ajuda ampliar o vocabulário.

   Práticas simples como essas contribuirão para enriquecer culturalmente nossas crianças e ajudarão a criar grandes homens e mulheres, pois, como disse Carl Rowan: “Os livros são o templo do saber, e estes têm libertado mais pessoas que todas as guerras da história”.

    Espero que tenham gostado do post de hoje e aguardo opiniões e sugestões!




quarta-feira, 21 de março de 2012

Vamos jogar



Jogo do "NUNCA DEZ"

Objetivo: Realizar agrupamentos e trocas usando a regra "dez peças por uma", ou seja, a cada dez iguais eu tenho um novo um, eu tenho uma nova ordem.

1ª Regra: Dez cubinhos são trocados por uma barra.

2ª Regra: Dez barras são trocadas por uma placa.

3ª Regra: Dez placas são trocadas por um cubão.

Desenvolvimento:
Cada criança, na sua vez, joga o dado e ganha cubinhos na quantidade marcada pelo dado. Quando ele tiver 10 cubinhos poderá utilizar a 1ª regra e realizar a troca. E assim o fará com 10 barras e 10 placas.

Ganha o jogo o primeiro que conseguir um cubão.


Para contextualizar, segue uma sugestão de atividade gráfica.